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sábado, 16 de junho de 2012

ArdoPor Ti!


Panorama Literário   



Ardo Por Ti !

Confino-me em teus vãos estreitos
Encontro-te ao lado em que me deito
Extasio-me de ti com intensa verdade
Embora perceba um poço de maldade

Não desejo ter-te em soberba ou vaidade
Bastar-me-ei em ver tua flor em latejo
Suspiros ofegantes em sentir meus beijos
Por todo teu corpo em voluptuosidade

Não temo castigo nem quero piedade
Só anseio sentir o calor dos teus seios
Sonhando acordado nesta realidade

Que os meus desejos não te sejam alheios
E que minha fome seja tua vontade
Que me queira sempre em teus íntimos meios

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Finitas Horas, Infinito Prazer


Finitas Horas, Infinito Prazer



Sonho raro, breve encanto
Encontro de almas carentes
Permissivas ao infinito
Intensas e inconsequentes

Loucuras sem capas ou mantos
Devoram-se mais que urgente
Prazeres, sexo irrestrito
Satisfação em expoente

Paixão mais que veemente
Cabendo em um tempo estrito
Preenchendo todo presente

Dissolução sem conflito
E um reencontro iminete
Faz-se em momento bendito

Intenso Desejo

 
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Intenso Desejo


Envolve-me em teu corpo ardente
Faz de mim teu caso
Deixas que eu te tenha
E acaso o desejo tão somente venha
Faz-me felizardo em te desfrutar

Sinto em tua pele dourada
Um gosto de sal
Um brilho de sol
E um cheiro de mar

Minha louca vontade é de te abraçar
De me enredar e de te envolver
Para que te sinta vibrar de prazer...

Vejo sobre o espelho d'água
Um belo reflexo
Teu corpo convexo
Faz-me delirar

Sinto um perigo imenso de me apaixonar
De me entregar
Ou de me perder com os teus carinhos
Sinuosos caminhos
Que levam ao prazer
Ou talvez a dor

Dor de não suportar viver sem querer
Ou de te perder
De enlouquecer
Por não mais poder sentir teu calor
Ou de interromper um possível amor

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Viva Morte


Viva Morte


Te amo, ó morte, por seres incorruptível
Enquanto te odeio por seres imprevisível
Para alguns vens tão mansa, imperceptível
Para outros vens brusca, de forma terrível

Tu vens para todos, livrar-se é impossível
Vencerás a todos, pois és imbatível
O teu fundamento é incompreensível
Mistério profundo, não inacessível

Eu te admiro por seres impassível
Porém te rejeito enquanto possível
Também de respeito, pois és invencível
Não venhas tão cedo, sejas compreensível

E quando vieres, me faça insensível
Não deixes que eu sofra, seja flexível
Remeta-me a glória que eu for compatível
Não deixes que eu pene no mundo invisível

A Cara da Dor

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