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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Mazela Social



 

Mazela Social


Vida cruciante qual madrasta
Que maltrata em colo hostil
Rebentos em trevas nefastas
E ignora a quem pariu


Conduz incertas crianças
Ao simples acaso ou a sorte
Outras tantas sem esperança
Destina cedo pra morte


Habitam  em quaisquer lugares
São invisíveis e sem nome
Falange de miseráveis
Que vivem à margem, na fome


Sem teto chão ou governo
Sem sonhos e sem razão
Vivem em constante desprezo
E à míngua esmolam o pão


Produto da burguesia
Balança sem igualdade
Dos que vivem a hipocrisia
E fingem sensibilidade

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