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sábado, 29 de dezembro de 2012

Dor sem nome


Dor sem nome


Inseguro de ti faço-me em frio deserto
Ecoo o silêncio numa dor que não tem nome
Momentaneamente, em mim, todo o amor some
Suspenso fica, oculta-se em fuga, decerto

Despercebo o óbvio maquino aquém do incerto

Doces sentimentos vão... por horas me desconserto
Aberto ao medo e à angústia  que carcome-me

Ainda que surte a dor que não tem nome
Comigo, quero ter-te sempre perto
Pra que me mostre o caminho certo
Pra que meu mundo não se desmorone

Ainda peço-
te que não me abandones
Antes que o lógico faça-me desperto
Até que essa dor, de mim, faça-
se longe





 

É o fim

Parti!
No dia em que o sol quis brilhar, sumi...
E a vida ficou com a razão, eu vi
Tudo não passou de uma ilusão.
É o fim!

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