Vazio
Sem
siso nem riso navego o vazio
Ancoro
no cais vago da solidão
E no
mar escuro da minha clausura
Habita
tristura em qualquer direção
E
em meu sangue frio o gelo da alma
Depressa
divaga num golpe malsão
A
paz que me falta me traz desventura
E
ilhado me entrego inteiro a ilusão
E
em passos largos caminho à loucura
Remando
sem norte num mar tão bravio
Hostil
ao externo sigo minha procura
Distante,
confuso e exposto ao ardil
Servil
a escuridão que a fundo me tortura
Sem
siso nem riso navego o vazio...
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