

Renúncia à saudade (I)
Detesto-te e peço
que de mim te afastes
Porque me incomodas
e me fazes sofrer
O meu coração que em
pedaços se parte
E destarte aos
poucos eu deixo de viver
És ingrata e
perversa, não serves pra nada
Torturas minhas
horas, me fazes infeliz
Roubas minha
alegria, és como uma praga
Molestas minha vida,
não morro por um triz
Se for pra morrer que eu morra de prazer
Deixas que eu mereça
a paixão que me invade
Vais embora, já é tarde, eu preciso viver
Vais embora, já é tarde, eu preciso viver
Poupa-me de ti e de
tua grande maldade
Rejeito o amargor e me
recuso a sofrer
Afastas-te de mim, ó
maldita saudade!
Beto Acioli
03/04/2013
Renúncia à saudade (II)
Parte de mim que
partiu pra distante...
A dor me angustia e
me faz incompleto.
É um fogo que arde
adentro cortes abertos.
Sofro a conta-gotas
os presentes instantes.
Meus dias são frios
e minhas noites insones
com a tal melancolia
que me faz em deserto
Preciso de ti,
sempre de mim mais perto,
pois o amor que
temos nos serve de ponte.
Paixão viva é a
fonte que nos faz libertos.
Por isso que te
busco assim tão incessante.
Para que o meu peito
não soe dissonante,
imploro a tua volta
com imensa vontade.
E a quem me maltrata
rogo suplicante:
Afastas-te de mim, ó
maldita saudade!
Beto Acioli
04/04/2013
Renúncia à saudade (III)
Afastas-te de mim, ó
maldita saudade!
Careço do amor que
anda longe de mim
Devolves ao meu ser
minha outra metade.
Dissolvo a
ansiedade, lacro os meus confins.
Abrando esse mar,
cesso essa tempestade
Porque os anjos
dizem: Sempre seja assim!
Inteiro me torno um pássaro em liberdade.
Quero, de verdade, os
sonhos multicores
E uma chuva de
amores sobre meu jardim
Pra que minhas dores
se vertam em flores.
Ter-te em minha vida
é uma falsa verdade
Quanto mais distante
ficares de mim
Não terei de ti nem
um pingo de saudade
Nem declarerei que foste tão ruim.
Beto Acioli
04/04/2013
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