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quinta-feira, 4 de abril de 2013

Renúncia à saudade (I)



Renúncia à saudade (I)

Detesto-te e peço que de mim te afastes
Porque me incomodas e me fazes sofrer
O meu coração que em pedaços se parte
E destarte aos poucos eu deixo de viver

És ingrata e perversa, não serves pra nada
Torturas minhas horas, me fazes infeliz
Roubas minha alegria, és como uma praga
Molestas minha vida, não morro por um triz

Se for pra morrer que eu morra de prazer
Deixas que eu mereça a paixão que me invade
Vais embora, já é tarde, eu preciso viver

Poupa-me de ti e de tua grande maldade
Rejeito o amargor e  me recuso a sofrer
Afastas-te de mim, ó maldita saudade!

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Beto Acioli
03/04/2013

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