Invisível
Sentimentos esses que trago comigo
trancados a sete chaves como minha honra,
como os sonhos que nutro
escondidos no mais profundo da minha alma
fechado em uma porta nunca aberta
do meu coração
Sentimentos estranhos, novos
que trazem consigo sensações voluptuosas
imagens caleidoscópicas que desencadeam ilusões
E como não percebe os olhos que te cercam
por trás de lentes cristalinas de inocência
tão sublimes como aquilo que em mim começa a crescer
tão puras quanto meu ser inviolado
como o véu transparente da minha alma
e do meu coração intocado
E não, não faço por merecer seu olhar
escondo-me atrás do muro do meus medos
fechada na redoma da minha insegurança,
e por que haveria você de ver-me?
Continuo como sempre invisível a tudo
e isso para mim nunca foi novo
é no pálido escuro que me escondo
por proteção, por retração, por inquietação
Os holofotes não são meus alvos
e talvez por isso seja para você tão pequena
por que seu brilho invejável
a todos ofusca... Como o sol resplandecente
no seio de um novo dia.
Talvez um dia eu me torne a lua
e que no seu adormecer minha luz pálida
seja o seu descanso.
Invisível de Katharynny Gabriella Marie é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil.
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ah Beto meu grande amigo, muito me honra com tal menção! Agradeço demais sua homenagem e fico feliz e extremamente honrada que minhas palavras tão simples tenham agradado seus olhos.
ResponderExcluirUm grande beijo!