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Ó terra suja e infame!
Covil de hipócritas, vis e miseráveis
Mundo de ninguém...
Felizes são os loucos e insensatos
que te ignoram e desconhecem a tua cruel razão,
que não sentem a estupidez e avareza das tuas malditas crias.
Felizes são os cegos resignados
que têm o privilégio de não ver tamanha sujeira acima do chão
nem perceberem os olhares venenosos de cobiça e ambição.
Sábios são os que te rejeitam como mãe
não se impondo e se opondo destes serem irmãos.
não se impondo e se opondo destes serem irmãos.
E se desvencilham da tua crueza
sem se enganarem por tua vã beleza.
sem se enganarem por tua vã beleza.
Amaldiçoados sejam os imbecis e ignorantes,
caminhantes sem destino, sois fatal involução.
Retrocesso, sois fracasso e insucesso,
caminheis na contramão.
O abismo vos esperam, a morte é o vosso triunfo...
Não renascereis de novo, porvir é o esquecimento
Com que vós contribuístes pra que houvesse futuro?
Jazereis sempre, pra sempre, ninguém precisa de vós!
Quem não vive pra ser plural morre do próprio veneno
Venturosos sejam os loucos e outros que vierem após!
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