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sexta-feira, 9 de março de 2012

O Quintal da Minha Infância


O Quintal da Minha Infância



Recordo-me bem da casinha
Havia Dezoito degraus
Lembrava Machu Picchu
De tão lindo e original
E lá no alto, quartinho e latrina.
Caixa d'agua de esquina,
In situ abismal

Era um jardim imenso
Palpável, real e pleno.
Até a casinha era magistral
Não se tinha tamanha alegria
Do que explorar todo dia
A vida daquele quintal

Pitangueiras frondosas
Esbanjavam a beleza
Em cores majestosas
Ramas tão lustrosas
Ornavam a paisagem
Era a pura riqueza

Flores pequeninas
Brancas e solitárias
De alma imaculada
Exalavam a nobreza
Misturando sua essência
Ao perfume do mar

Coqueiros gigantes
Cocares elegantes
Dançantes ao vento
Tela em movimento
Feita por pintor
De enorme talento

Cheiro de mato e de terra
Cabanas na relva
Feitas pelo tempo
Belos monumentos
Pra se contemplar
Glorioso portento!

Verde em variados tons
Que matizava a paisagem
Mangarás em pêndulos se abrindo
Bananeiras abraçadas sorrindo
Acenavam sua linda flolhagem

Lembranças vivas e saudosas
Jamais deixarei de sentir
Pena que hoje não mais possa
Viver um paraíso que deixou de existir

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