Dos Anjos AugustoS
Augusto, poeta maldito
Obscuros anjos veneras
Por que "Dos Anjos" atestas
Explícito em teu nome escrito?
Tu compuseste maus ditos
Tantas poesias indigestas
A morte exaltaste em festa
Com tua existência em conflito
Contrariaste eruditos
Com influências funestas
Na escrita foste um expedito
Benedito, nobre poeta
Em vida vil foste um mito
Valor que ninguém contesta!
Augusto, poeta maldito
Obscuros anjos veneras
Por que "Dos Anjos" atestas
Explícito em teu nome escrito?
Tu compuseste maus ditos
Tantas poesias indigestas
A morte exaltaste em festa
Com tua existência em conflito
Contrariaste eruditos
Com influências funestas
Na escrita foste um expedito
Benedito, nobre poeta
Em vida vil foste um mito
Valor que ninguém contesta!

Surreal
Pelos azuis
pararelos ando sem destino
Fitando um olhar
profundo no infinito
Persigo o vasto lume
das estrelas
Casto, varo longínquas fronteiras
As pedras que piso
conhecem meus passos
A mente passeia por
livres espaços
Dentro deste mundo é
onde me externo
Crio, vivo e gozo
deste universo
Afora este contexto
o regalo é intingível
O horizonte que vejo
é sempre inalcançável
Mas tendo este
pretexto sonhar é possível
A gana de viver me
faz inesgotável
Meu espírito liberto
faz-se permissível
Em ser feliz num
mundo embora imaginário
"O louco são experimenta a tristeza quando surta a lucidez, pois percebe que infeliz é ser normal" (Beto Acioli)
Tristes Versos
Vago no complexo
espaço
Buscando pra vida um
nexo
Do material
desconexo
Do nada sendo um
pedaço
Com os apegos
escassos
Rabisco meus tristes
versos
Em meu fechado
universo
Verso as dores da
minh'alma
Angústias que me
devasta
Revelam o meu
reverso
Com sentimentos
introversos
Verto as mais
tristes palavras
Rimando dores e
agonia
Sofrendo um mundo
perverso
Vivendo o adverso
Martirizado em meus
dias
Choro as mais
tristes poesias
Em lágrimas submerso
" O feio e o belo podem ser visualizados numa mesma referência, depende da ótica de quem observa" (BetoAcioli)
Tantas letras
Tantas frases foram ditas
E as palavras repetidas
Pra falar muito faltou
Quantos sentimentos mortos
Tanto iguais quanto opostos
E a boca nunca calou
Quantos poemas expostos
Tantos confortos compostos
E nunca nada mudou
Cada um expressa de sua forma
Embora parecer possa
Com algo que alguém falou
Zilhões de palavras e sentimentos
Amiúde estão no centro
Dos que vivem a dor ou o amor
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O Outono em Você
Fim de verão
Vai-se o amor
Os ventos varrem as mágoas...
Fica o carinho em forma de gratidão
É
outono, chega uma nova estação
É tempo de esperança
De estar são pras mudanças
Contudo se renovar...
O amor há de voltar!
Nunca há de entardecer
Aos que viverem verão
Sempre haverá uma nova estação
A vida não pode estacionar
Viva a renovação!
Há natureza em você
O outono vem pra você
É hora de refletir
De se integrar e ser feliz
Não se entregue a solidão
Ainda é tempo de sorrir
O amor já está por vir
Breves verões virão...
que limdo!
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