Expurgo
Beira de rio vagam
as velas
Há casebres, palafitas
Compondo imensas
favelas
Enquanto lá no asfalto
No seio da burguesia
Às margens da hipocrisia
Não há vagas, só há filas
Só concorrência e procelas
Na lama do mangue
sujo
Homem limpo a vida zela
Garimpa dignidade
Trabalho, pão e tutela
Espera oportunidade
De melhora da cidade
Ser cidadão ele espera
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