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domingo, 15 de julho de 2012

Expurgo ( Poesia de Erreeffe )


Expurgo 



Beira de rio vagam as velas
Há casebres, palafitas
Compondo imensas favelas

Enquanto lá no asfalto
No seio da burguesia
Às margens da hipocrisia
Não há vagas, só há filas
Só concorrência e procelas

Na lama do mangue sujo
 Homem limpo a vida zela
Garimpa dignidade
Trabalho, pão e tutela

Espera oportunidade
De melhora da cidade
Ser cidadão ele espera

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