


Grito Existencial
Grita um silêncio em meu grão deserto
Faz-me arder áridos sentimentos
Passo, deveras, longos maus momentos
O sofrimento faz meu mundo inquieto
O meu tormento passa-se em secreto
Expilo prantos coração adentro
Navalho cortes sanguinolentos
Retalho a alma em perverso decreto
A fundo peno com meus desatinos
Sinto o profundo gosto do veneno
Pereço aos poucos a cada segundo
Decerto seja o maldito mundo
Impondo a vida pelo que devemos
Ou nos expondo à sorte do destino
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Nossa que lindo poema, é o tipo de poema que eu leio e as palavras são aquelas que traduzem exatamente o que eu sinto.
ResponderExcluirAbraços...
Não pare nunca de escrever. A poesia é a voz da alma.
Grato pela visita, comentário e incentivo, M.R.B.
ResponderExcluirVisite os links abaixo da postagem, poderá gostar...
Abraço!