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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Grito Existencial



Grito Existencial

Grita um silêncio em meu grão deserto
Faz-me arder áridos sentimentos
Passo, deveras, longos maus momentos
O sofrimento faz meu mundo inquieto

O meu tormento passa-se em secreto
Expilo prantos coração adentro
Navalho  cortes sanguinolentos
Retalho a alma em perverso decreto

A fundo peno com meus desatinos
Sinto o profundo gosto do veneno
Pereço aos poucos a cada segundo

Decerto seja o maldito mundo
Impondo a vida pelo que devemos
Ou nos expondo à sorte do destino




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2 comentários:

  1. Nossa que lindo poema, é o tipo de poema que eu leio e as palavras são aquelas que traduzem exatamente o que eu sinto.
    Abraços...
    Não pare nunca de escrever. A poesia é a voz da alma.

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  2. Grato pela visita, comentário e incentivo, M.R.B.
    Visite os links abaixo da postagem, poderá gostar...
    Abraço!

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Grato pela visita e comentário.
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