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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Eu Noite


Eu Noite

Tendo a solidão como cúmplice
tranco-me dentro de mim
e preencho o vazio com retalhos de noite
Na busca insone pela paz perdida.

Trafego pela contramão
à procura do fio da meada.
Vejo o finito do espaço,
o nada, dentro da imensidão

Só quero agora o que sempre admirei
_O silêncio_
Há tempo que o cultivo
Agora traz-me o tormento

Até que o sol volte e traga o dia,
e venha a luz que só maquia a minha paz,
 pra que adormeça a dor que me angustia,
serei noite infinita, tragando a vida que lento jaz.

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