Sem o óbice
Cresço se recebo
um tapa na cara
em perversas palavras
num anti-sorriso
ou qualquer ingratidão.
Só isso me basta,
já é o que preciso
pra saber que vivo
livre de você.
Acordo tangente,
abro o olho
e sinto que existo.
Reajo e cismo,
e não me comovo
aos seus interesses,
e aos meus me recolho.
A vero é triste
e é bom que fique
com as barbas de molho.
Certo, me declino
e me determino,
desato seus nós,
saio de seu fosso.
Sem meias verdades,
ao meu bem retorço
e com o mal termino
pra que a luz me valha.
E pra seu conforto
pra quebrar sua tara
até lhe ofereço
o outro lado da cara.
Excelente poema sobre Amor/Dor/Liberdade/Amor Próprio. Determinado e bem construído. Poema poema.
ResponderExcluirGrato pelo generoso comentário, Stenio!
ResponderExcluirAbraço!