Amor
suicida
Por entre as veredas sobre folhas secas caídas
Quais sonhos espalhados e jogados ao chão
Tento me esquivar procuro uma saída...
Na mente cansada um voraz turbilhão.
Um mar furioso que oscila e assusta
E a iminência de uma decaída.
Flexuoso caminho me leva à loucura
Sinto o desconforto de morar em ti.
Percebo que a vida é cruel e dura
e a minha lida, num oco, foi falida.
Só me resta a capa e a alma vazia.
Quase não suporto beber deste fel...
Sem ver uma saída em meio à agonia
Meu amor por ti se faz suicida.
Sarjeta
Quase não suporto beber deste fel...
Sem ver uma saída em meio à agonia
Meu amor por ti se faz suicida.

Sarjeta
Malditas lágrimas que cachoeiro agora;
Desmerecido é o meu pranto por ela;
Bem preferia estar velado às velas,
Com o corpo inerte e indolor numa cova.
Maldito amor que não merece provas;
A dor me sova e só me traz procelas;
Minha cruz é a culpa e na maior parcela;
Impenitente é o desamor que a reprova.
Feneço aos poucos pra essa vida inglória,
Mas aos caprichos dela não dou trela...
Me anulo ao amor como uma simples escória.
Me entrego à cruz sem zelo nem cautela;
Tragos ao álcool é só o que me consola;
Me ignorando a andar pelas tabelas.
Desmerecido é o meu pranto por ela;
Bem preferia estar velado às velas,
Com o corpo inerte e indolor numa cova.
Maldito amor que não merece provas;
A dor me sova e só me traz procelas;
Minha cruz é a culpa e na maior parcela;
Impenitente é o desamor que a reprova.
Feneço aos poucos pra essa vida inglória,
Mas aos caprichos dela não dou trela...
Me anulo ao amor como uma simples escória.
Me entrego à cruz sem zelo nem cautela;
Tragos ao álcool é só o que me consola;
Me ignorando a andar pelas tabelas.
Beto Acioli
14/10/2013
Crivo

" O espírito cura-se e torna-se terso quando filtrado pela dor "
E esse amor seria pelas palavras?
ResponderExcluirBeijos e também o sigo!