
Antologia “Vozes da Alma”, a partir de 02 de novembro no site da Editora SAPERE.
Décimas da Inquietude
Há poeta que tem alma em conflito
Que absorve a dor que lhe é alheia
Quanto mais ele sofre mais verseja
Lança sua poesia como um grito
Entretanto se cala o seu suplício
Seu espírito decerto está tranquilo
Estar em paz não é bem o seu estilo
Melhor ter sua vida amargurada
Sem a tristeza o poeta não é nada
O tormento é seu porto, seu asilo
Sem a dor sua poesia pede esmola
O poeta precisa da muleta
Se não vê sofrimento ele peleja
Para que a calmaria vá embora
Pelejando até que sua'lma chora
Suas lágrimas vertem-se em palavras
Novamente aflito ele brada
A inquietude habita no seu peito
Sendo assim ele vive satisfeito
Mesmo tendo essa vida atribulada
Que absorve a dor que lhe é alheia
Quanto mais ele sofre mais verseja
Lança sua poesia como um grito
Entretanto se cala o seu suplício
Seu espírito decerto está tranquilo
Estar em paz não é bem o seu estilo
Melhor ter sua vida amargurada
Sem a tristeza o poeta não é nada
O tormento é seu porto, seu asilo
Sem a dor sua poesia pede esmola
O poeta precisa da muleta
Se não vê sofrimento ele peleja
Para que a calmaria vá embora
Pelejando até que sua'lma chora
Suas lágrimas vertem-se em palavras
Novamente aflito ele brada
A inquietude habita no seu peito
Sendo assim ele vive satisfeito
Mesmo tendo essa vida atribulada
O poeta tem a sensibilidade
Pra sentir as mazelas desse mundo
Mergulhando na dor vai tão profundo
Quando emerge está na intranquilidade
Muito aflito sente a necessidade
De expulsar bem depressa o seu tormento
Vomitando em palavras os sentimentos
A poesia que jorra vem da alma
Expelindo sua dor ele se acalma
Pondo fim ao instantâneo sofrimento
Estar quieto para ele é fatal
Pois se cala sem ter o que falar
Infeliz assim pode trabalhar
Ser feliz é tão paradoxal
Carregando essa loucura total
Alegrias e tristezas ele deleta
A poesia é que atinge sua meta
Fervilhando sua mente na loucura
Nada existe que lhe transporte a cura
Assim segue transloucado poeta
Pra sentir as mazelas desse mundo
Mergulhando na dor vai tão profundo
Quando emerge está na intranquilidade
Muito aflito sente a necessidade
De expulsar bem depressa o seu tormento
Vomitando em palavras os sentimentos
A poesia que jorra vem da alma
Expelindo sua dor ele se acalma
Pondo fim ao instantâneo sofrimento
Estar quieto para ele é fatal
Pois se cala sem ter o que falar
Infeliz assim pode trabalhar
Ser feliz é tão paradoxal
Carregando essa loucura total
Alegrias e tristezas ele deleta
A poesia é que atinge sua meta
Fervilhando sua mente na loucura
Nada existe que lhe transporte a cura
Assim segue transloucado poeta
ORGANIZAÇÃO: DELMO FONSECA
Participantes:
ADÍLIO JORGE
(RIO DE JANEIRO)
ANDRÉ ANLUB (CEARÁ)
ANTÓNIO BOAVIDA PINHEIRO
(PORTUGAL)
BigG (RIO DE JANEIRO)
BETO ACIOLI (PERNAMBUCO)
BETO ACIOLI (PERNAMBUCO)
CARLA CURCI
(PARANÁ)
CARLOS RENATO DE
ARAUJO COUTINHO (RIO DE JANEIRO)
DANILO PELLOZO
(SÃO PAULO)
DELMO FONSECA
(RIO DE JANEIRO)
DILMA BARROZO RIBEIRO LOPES
(RIO DE JANEIRO)
DONIZETE ALVES DE
SOUZA (SÃO PAULO)
ELVIRA CAMPOS
BARROSO ALVES (RIO DE JANEIRO)
FERNANDA LUONGO
(SÃO PAULO)
HELOISA MARCIA
CROSIO (SÃO PAULO)
HEMYLLY FECCHIO
FERREIRA (SÃO PAULO)
IONE LUZ CÂMARA
(BAHIA)
IRINA
SOPAS (ANGOLA)
JAIR FONSECA
MARTINS (PERNAMBUCO)
LUCIMAR ESPINDOLA
EUDOCIAK (MATO GROSSO DO SUL)
LÚCIO ALVES DE
BARROS (MINAS GERAIS)
MARCELO EDU
OLIVEIRA (SÃO PAULO)
MARIA ROSAURA
PRESTES AMARO (RIO GRANDE DO SUL)
MARISTELLA BARROS
E SILVA (SÃO PAULO)
OSMAR MANGUEIRA
DOS SANTOS (BAHIA)
PEDRO JORGE
(SÃO PAULO)
REGINALDO
DONIZETTI DOS SANTOS (SÃO PAULO)
RENATA CARONE
SBORGIA (SÃO PAULO)
SIMONE MARTINS
(SÃO PAULO)
SONIA ARRUDA (RIO
DE JANEIRO)
TATIANA VIEGAS
(RIO DE JANEIRO)
VALÉRIA HIDD (MARANHÃO)
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