
Troca de valores
Acordo depois de
alguns anos, trôpego
Vejo no espelho meu
sorriso, anêmico
E emoldurando o meu
rosto lânguido
Rugas e traços de um
tempo boêmico
Carrego o estigma do
eterno acadêmico
Aprendi a vida em vernáculo idioma
Defino o mundo com sentido eufêmico
E despretensioso de
um inútil diploma
Eu troquei valores, outros
deixei ao léu
Nostálgicos amores velo nas
lembranças
E dos anos indômitos zelo
meus troféus
Tentei outrora ser o
fiel da balança
E a boemia eu
a cubri com um véu
Só quero agora a paz
d'uma criança
Um poema excelente em memória de Vinícius de Moraes. Aplausos! Estou te seguindo, meu blogger é marcorocca21.blogspot.com Abraço fraterno! MR
ResponderExcluirLindo texto. A balança se faz pela razão e na boemia encontramos a paz de podermos pensar sem sermos cobrados.
ResponderExcluirVisitei seu blog a seu convite e gostei muito, seus poemas são lindos e muito bem escritos.
ResponderExcluirAgradeço sua visita em minha página.
Abraços e até mais.
There Válio
Uma bela inspiração poeta. Aplausos. Bj
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