Translation -- Traducción -- Tradução

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

1965

Tranca de porta era tramela
Fruteira era gamela
Gilete era navalha
Saco de açúcar virava toalha,
Lençol, roupa, até mortalha
Existia o lambe-lambe
O caixeiro viajante
O vendedor de cuscuz
Ainda se usava cadeeiro
Cofrinho era mealheiro
Prateleira tinha chapuz.
Naquele tempo eu nascia
Acreditava em cegonha
Temia as carantonhas
calungas e carrancas
Tomava susto e tremia
Lembro de tudo que via:

Moedor de carne
Tempero pilado
Coador de pano
Café bem torrado
Carrinho de lata
Boneca de Pano
Colcha de retalhos
Bola de molambo
Telhado de palha
Casebre, mocambo
Varal de cordel
Saco de papel
Cordão barbante
Concha de quenga
Boneco gigante
Uvas agostenga
Remédio caseiro
Água de quartinha
Panela de barro
Quermesse, lapinha
Placas de carro, amarelinha
Esconde-esconde,pega-pega
Cirandinha, cabra-cega.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Grato pela visita e comentário.
Volte sempre!

A Cara da Dor

Licença Creative Commons
Todos os textos de Beto Acioli, postados no Blog A Cara Da Dor é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Baseado no trabalho em http://betoacioli.blogspot.com.br/.
Perssões além do escopo dessa licença podem estar disponível em http://betoacioli.blogspot.com.br/.